Prezados Agentes,
Diante do plano de contingência da Anvisa quanto ao Coronavírus e das recomendação de medidas nos pontos de entrada, o terminal solicitará aos agentes marítimos responsáveis pelas embarcações atracadas no TESC que compartilhem, por e-mail, informações referentes à situação do quadro clínico da tripulação antes da atracação ocorrer.
Esta medida apenas visa atender as recomendações da OMS, reiteradas pela Anvisa nas Notas Técnicas divulgadas, de forma a intensificar a vigilância de casos suspeitos e permitir a notificação imediata aos órgãos de vigilância epidemiológica, bem como tranquilizar os usuários do Terminal, não caracterizando de nenhuma forma triagens ou impedimentos.
Os e-mails informativos deverão conter os seguintes dados:
Nome do Navio: Viagem nº:
Bandeira:
Regime: Informar se Cabotagem ou Longo Curso Porto Origem: Informar origem e destino após SFS
Situação/DMS: Informar se embarcação não possui anormalidade clínica / casos suspeitos conforme boletim epidemiológico vigente e instruções da Organização Mundial da Saúde
Atracação prevista para o dia:
Destacamos que, atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, a definição de caso suspeito é:
• VIAJANTE: pessoa que apresente febre E pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E com histórico de viagem para país com transmissão sustentada OU área com transmissão local nos últimos 14 dias;
• CONTATO PRÓXIMO: pessoa que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia) E histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias.
• CONTATO DOMICILIAR: pessoa que manteve contato domiciliar com caso confirmado por COVID-19 nos últimos 14 dias E que apresente febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia). Nesta situação é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.
1 FEBRE:
o Considera-se febre aquela acima de 37,8°;
o Alerta-se que a febre pode não estar presente em alguns casos como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico. Nestas situações, a avaliação clínica deve ser levada em consideração e a decisão deve ser registrada na ficha de notificação.
2 SINTOMAS RESPIRATÓRIOS:
o Tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.
3 CONTATO PRÓXIMO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE COVID-19:
o Uma pessoa que teve contato físico direto (por exemplo, apertando as mãos);
o Uma pessoa que tenha contato direto desprotegido com secreções infecciosas (por exemplo, sendo tossida, tocando tecidos de papel usados com a mão nua);
o Uma pessoa que teve contato frente a frente por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;
o Uma pessoa que esteve em um ambiente fechado (por exemplo, sala de aula, sala de reunião, sala de espera do hospital etc.) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior a 2 metros;
o Um profissional de saúde ou outra pessoa que cuida diretamente de um caso COVID-19 ou trabalhadores de laboratório que manipulam amostras de um caso COVID-19 sem equipamento de proteção individual recomendado (EPI) ou com uma possível violação do EPI;
o Um passageiro de uma aeronave sentado no raio de dois assentos (em qualquer direção) de um caso confirmado de COVID-19, seus acompanhantes ou cuidadores e os tripulantes que trabalharam na seção da aeronave em que o caso estava sentado.
o 4 CONTATO DOMICILIAR DE CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19:
o Uma pessoa que reside na mesma casa/ambiente. Devem ser considerados os residentes da mesma casa, colegas de dormitório, creche, alojamento, etc.
OBS: A avaliação do grau de exposição do contato deve ser individualizada, considerando-se, o ambiente e o tempo de exposição.
Fonte: http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/ (consultado em 12/03/2020)
ATENÇÃO: A definição dos termos ‘país com transmissão sustentada’ e ‘área com transmissão local’ são aquelas divulgadas pela Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.
A Anvisa reitera que é fundamental a análise criteriosa da Declaração Marítima de Saúde, que deve estar preenchida corretamente e de forma completa.
Em caso de suspeita, a emissão de Livre Prática deve ser realizada à bordo.
A prevenção e promoção da saúde no ambiente portuário depende de todos nós!