Promovida pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), na última quinta-feira 29 de agosto, em parceria com o CAEPS (Centro de Atendimento Especializado e Prevenção a Saúde), foi convidada a psicóloga Dra. Cristina Silveira Mira, que proporcionou aos colaboradores uma palestra rica e interativa sobre o “Dia Nacional de Combate ao Fumo”.
O objetivo da palestra foi reforçar as ações de sensibilização e mobilização para os danos causados pelo tabaco.
Segundo a Dra. Cristina, o tabagismo é considerado uma doença, devido às alterações físicas, emocionais e comportamentais que provoca, além de causar sinusite, hipertensão arterial, bronquite crônica, ulcera, menopausa precoce, aborto espontâneo, enfisema pulmonar, envelhecimento prematuro da pele, infarto no miocárdio e AVC.
Você sabia que o cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas nocivas para o organismo?
As principais são:
• Cádmio - usado em pilhas e baterias;
• Formol - usado para conservar cadáver;
• Pólvora - libera partícula cancerígena quando queimado;
• Fósforo - usado para matar ratos;
• Acetona - usado para remover esmaltes;
• Naftalina - usado para matar baratas;
• Terenbitina - usado para diluir tintas a óleo;
• Amônia - usado na limpeza de azulejos;
• Butano - gás de cozinha.
Segunda a ONU, um em cada cinco pessoas fumam no mundo e 24 milhões de brasileiros fumam no país.
No Brasil o Instituto Nacional do Câncer estima que mais de 420 pessoas morrem por dia por causa do cigarro. Pesquisas comprovam que o tabagismo mata mais que a AIDS, malária, tuberculose, crack, cocaína e heroína em conjunto, configurando-se como a maior causa evitável de doenças, invalidez e morte.
A OMS aponta que ele é fator de risco para mais de 50 doenças, metade delas incapacitantes e/ou fatais. Estima-se que 50% dos fumantes crônicos desenvolvam alguma doença relacionada ao tabaco ao longo da vida.
O tabagismo está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais riscos de desenvolver a doença. Apesar destes dados não serem novidade, o Brasil ainda registra um elevado número de casos da doença entre fumantes.
A forma mais comum de usar o tabaco é através do cigarro, que mata metade dos seus usuários. Existem também charuto, cachimbo, rapé, narguilé e mais recentemente, o cigarro eletrônico.
Os dois primeiros aumentam o risco de desenvolver câncer na boca, faringe, laringe e esôfago.
Deixar de fumar é uma das decisões mais importantes na vida de um fumante. Fumar não faz mal somente à saúde daqueles que fumam, mas para os que convivem com quem fuma.
É preciso aprender a reconhecer os sinais e entender quando é hora de agir e parar.... A nossa dica é que sempre vale a pena tentar!