Bioacumulação
Sabe aquele ditado diga-me o que comes que te direi quem és?
Na cadeia alimentar dos animais também acontece isso. Tudo começa nas plantas e nos pequenos animais... esses são consumidos por animais maiores que são alimento para animais maiores ainda. Essa sequência faz com que alguns contaminantes aumentem sua concentração do primeiro para o último consumidor. Assim, a concentração de um contaminante será muito maior no consumidor final do que nos organismos que ocupam posições inferiores na cadeia, podendo chegar a níveis tóxicos.
Esses contaminantes são proveniente do despejo incorreto e não tratado de efluentes nos corpos de água, como também de atividades industriais e agrícolas. Alguns exemplos são o mercúrio e chumbo, além de pesticidas e inseticidas.
Animais como as ostras, mariscos e berbigões, que são organismos filtradores, tendem a bioacumular as substâncias presentes na água, enquanto os peixes bioacumulam substâncias presentes em outros animais.
Estes animais estão na nossa lista alimentar e se ingeridos com excesso de substâncias indesejadas, pode prejudicar nossa saúde.
Com o intuito de avaliar possíveis impactos de suas operações, o TESC realiza o monitoramento de bioacumulação através da análise de peixes, ostras e siris coletados na Baía da Babitonga, como também a análise contínua da qualidade da água.
Fique atento! Quando for comprar peixes ou moluscos, sempre verifique se os animais estão frescos e bem acondicionados. Também questione se a pesca foi em mar aberto ou se ocorreu longe de áreas impróprias para banho. Isso já reduz, e muito, as chances de qualquer intoxicação.